Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Gabriela Noronha de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150140
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Resumo: |
As neoplasias mamárias em cadelas são as neoplasias mais comuns e metade dos tumores apresentam classificação histopatológica maligna no momento do diagnóstico. Objetivou-se neste estudo avaliar a fibrose tecidual e correlação com a malignidade nas neoplasias mamárias em cadelas. Foram selecionadas 85 amostras de nódulos mamários que foram divididos em Grupo 1: neoplasias mamárias benignas (n = 21); Grupo 2: neoplasias mamárias malignas (n = 64). Foram preparados cortes histopatológicos com hematoxilina e eosina e tricômio de Masson para vizibilização de tecido conjuntivo e avaliação de fibrose tecidual por meio da análise do programa Image ProPlus versão 4.5. Foi realizada análise estatística pelo teste de Kruskal Wallis, correlação pelo teste de Pearson e com o valor da mediana da porcentagem de fibrose nos tumores malignos foi testada a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, acurácia do teste para diagnóstico de malignidade e relação entre a porcentagem de fibrose e probabilidade do diagnóstico ser maligno pela regressão logística binária com nível de significância de 5% para todos os testes. A idade mais frequente foi 10 anos e diversas raças foram encontradas com predomínio de fêmeas mestiças. As lesões mamárias não neoplásicas foram hiperplasia ductal (4) e lobular (6) e as neoplasias benignas foram: adenoma cístico (1), complexo (4) e tubular (2) e tumor misto benigno (4). As neoplasias malignas foram carcinoma complexo (7), de células escamosas (2), tubulopapilífero (18), sólido (13) in situ (3) e tumor misto maligno (21). O grau histopatológico mais frequente foi grau I (29) seguido do grau II (28) e III (7). A fibrose nas neoplasias mamárias malignas foi classificada como severa (45), moderada (14) e discreta (5). A análise estatística revelou diferença significativa (p = 0.0284) na porcentagem de fibrose em relação ao diagnóstico histopatológico das neoplasias mamárias. A mediana da porcentagem de fibrose nas neoplasias malignas foi de 58%. A prevalência foi de 75%, sensibilidade de 45%, especificidade de 86%, VPP de 90% e VPN de 34%. A verossimilidade positiva foi de 94%, a negativa foi de 24% e a acurácia do teste foi de 38%. Por meio da regressão logística binária estimou-se que a porcentagem de fibrose é preditiva da malignidade das neoplasias mamárias em 46% (p = 0,074). Concluiu-se que embora os dados revelados neste estudo não tenham certificado que a fibrose tecidual adjacente indica malignidade das neoplasias mamárias por si só, a presença de fibrose pode ser considerada notável como parâmetro de prognóstico histológico para as neoplasias mamárias em cadelas. |