Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Luzes, Bruna Scalzilli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35084
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Resumo: |
A neoplasia mamária é o principal tumor que acomete as cadelas, sendo o estudo dessa afecção de alta importância clínica e científica devido à frequência com que é observada na rotina veterinária. Este estudo tem caráter retrospectivo e prospectivo, visando avaliar a sobrevida de cadelas portadoras de neoplasias mamárias submetidas à mastectomia terapêutica, a partir da caracterização epidemiológica, estadiamento clínico, avaliação histopatológica e terapêutica instituída de cadelas atendidas no Hospital Universitário de Medicina Veterinária Professor Firmino Mársico Filho (HUVET), da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói – Rio de Janeiro, no período de março de 2013 a março de 2018. Obtiveram-se dados de 260 cadelas submetidas à mastectomia terapêutica, nas quais identificou-se 26 raças distintas, sendo as de maior frequência as raças puras (75,5%). A idade média foi de 10 ± 2,8 anos. A maioria das cadelas (178/260; 67%) não eram castradas, e 33% (86/260) foram castradas após os 2 anos de idade. Tumores malignos (97%) foram mais frequentes em relação aos benignos (3%). Carcinoma em tumor misto (140/260; 54%), seguido do carcinossarcoma (33/260; 13%) foram os tipos histológicos mais frequentes. A presença de tumores nas duas cadeias mamárias correspondeu à 60% (158/260) dos casos, e lesões múltiplas foram identificadas em 83% (216/260). Tumores menores do que 3 cm corresponderam à maior frequência (113/260; 44%), e o estádio da doença mais observado foi o estádio I (110/260; 42%). A sobrevida média global deste estudo foi superior a 3 anos. Estádios mais avançados da doença apresentaram tempo de sobrevida menor; cadelas que passaram por quimioterapia apresentaram tempo de sobrevida maior; quanto maior o grau histológico da neoplasia, menor o tempo de sobrevida; quanto maior o tamanho do tumor, menor o tempo de sobrevida; e em relação aos tipos histológicos mais frequentes, o carcinossarcoma apresentou o pior prognóstico, não atingindo a média de sobrevida global. Conclui-se que neoplasias malignas são mais frequentes; o estadiamento clínico e grau histológico do tumor influenciam o prognóstico e a sobrevida; mastectomia unilateral ou bilateral associada à quimioterapia adjuvante aumenta a sobrevida, e mais da metade das pacientes encontravam-se vivas até o final deste estudo. |