Avaliação da expressão de metaloproteinases, TIMP-1 e da esclerose vascular nas endometrites crônicas das éguas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Nunes, Louisiane de Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104654
Resumo: A endometrite é a principal causa de subfertilidade em éguas sendo o processo fibrótico fator limitante no desempenho reprodutivo nesta espécie. Este trabalho teve por objetivos avaliar o colágeno presente nas endometrites crônicas das éguas, a expressão das enzimas que degradam o colágeno e de seus inibidores e as alterações vasculares. 82 biópsias uterinas recebidas na FMVZ, UNESP, Botucatu, SP foram classificadas histologicamente e a fibrose foi avaliada pelos métodos de tricrômico de Masson e picrosirius red. A avaliação vascular foi feita pelo VVG. Verificou-se a expressão das enzimas MMP-1, MMP-2, MMP-7, MMP-9 e TIMP-1 por método imunoistoquímico. A quantidade de colágeno na fibrose endometrial foi maior nas regiões periglandulares, perivasculares e no estrato esponjoso, predominando o colágeno tipo I. Quanto maior o grau de endometrite mais acentuada era a esclerose vascular e a fibroelastose. Não houve diferença na expressão das MMP-1, MMP-2, MMP-7, MMP-9 e TIMP-1 entre éguas normais e com endometrites. Porém houve diferença em relação à intensidade de marcação notando-se que esta aumentava em determinadas regiões do endométrio. As MMPs e o TIMP-1 estão envolvidos nos processos fibróticos endometriais das éguas uma vez que estas enzimas variam em expressão e intensidade de reação conforme o grau de endometrite