Caracterização imunoistoquímica dos miofibroblastos endometriais e da expressão de MMP-2 nas endometrites crônicas das éguas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Masseno, Ana Paula Batista [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89265
Resumo: A biópsia uterina é uma ferramenta valiosa utilizada na avaliação da fertilidade da égua. 0 objetivo deste trabalho foi estudar a relação entre a presença de miofibroblastos, a expressão da MMP-2 e a intensidade do processo fibrótico nas endometrites crônicas das éguas. Foram utilizadas 60 biópsias uterinas de éguas provenientes da rotina do Hospital Veterinário da FMVZ - UNESP, Campus de Botucatu. Biópsias endometriais classificadas histologicamente de acordo com Kenney e Doig (1986) e segundo as definições de Ricketts e Alonso (1991) para endometrite cronica infiltrativa e endometrose. A avaliação dos graus de fibrose endometrial foi feita par meio dos métodos histoquímicos Tricrômico de Masson e Picrosirius Red. A expressão da MMP-2 assim como a expressão de actina de músculo liso α dos miofibroblastos foi avaliada utilizando-se tecnica imunoistoquímica. A quantidade de colágeno na fibrose endometrial foi maior nas regiões periglandulares, perivasculares e no estrato esponjoso, predominando o colágeno do tipo I. Tanto no endométrio hígido como nas endometrites crônicas foi observada imuno-reatividade para as enzimas estudadas. A α-SMA e a MMP-2 estão envolvidas nos processos fibróticos endometriais das éguas uma vez que estas enzimas aumentam em expressão e intensidade de reação conforme o grau de endometrite.