Caracterização histoquímica do colágeno e expressão de MMP-2, MMP-9 e TIMP-1 nas endometrites crônicas das éguas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Porto, Camila Dias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89292
Resumo: O presente trabalho teve por objetivos avaliar os graus de fibrose endometrial das éguas, especificando por técnicas histoquímicas os tipos de colágeno e sua proporção nas lesões crônicas, além de verificar por método imunoistoquímico a expressão e distribuição das metaloproteinases (MMP) 2 e 9 e um dos seus inibidores - TIMP-1 - nos processos crônicos endometriais. Foram utilizadas 82 biópsias endometriais classificadas histologicamente de acordo com Kenney e Doig (1986) e segundo as definições de Ricketts & Alonso (1991) para endometrite crônica infiltrativa e endometrose. A avaliação do colágeno foi realizada pelos métodos histoquímicos Tricrômico de Masson, Reticulina e Picrosirius Red. Estudo morfométrico da fibrose periglandular foi realizado utilizando-se a técnica histoquímica do Picrosirius Red. Os resultados mostraram que nos endométrios portadores de endometrite severa há deposição de colágeno do tipo III e do tipo I, sendo este predominante. Não houve diferença significativa na extensão da fibrose periglandular entre as endometrites crônicas infiltrativas e endometroses. Tanto no endométrio hígido como nas endometrites crônicas foi observada imuno-reatividade para as enzimas estudadas. A reação imunoistoquímica para MMP-2 foi localizada no epitélio luminal, glandular, parede vascular e células estromais. MMP-9 e TIMP-1 mostraram marcação mais difusa, sendo também observadas nas células inflamatórias e endoteliais.