O que e como se ensina escrita para as crianças pré-escolares em Araraquara-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Oliveira, Camila Macalli de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/296812
Resumo: Este trabalho investiga o conteúdo e a forma, mais especificamente as estratégias metodológicas aplicadas às tarefas escolares que envolvem o ensino da escrita para crianças pré-escolares que frequentam os Centros de Educação e Recreação do município de Araraquara-SP. A pesquisa concentrou-se em compreender como são desenvolvidas as atividades cujo objetivo é o ensino de letras, sílabas, palavras, frases e textos, considerando a recorrência do uso dessas tarefas no universo da Educação Infantil. As discussões referenciadas nos estudos da Psicologia Histórico-Cultural e nas premissas da Pedagogia Histórico-Crítica refletem as contribuições e limites da Educação Infantil quanto ao ensino dos conteúdos precursores da escrita. A coleta de dados foi realizada utilizando um questionário do Google Forms aplicado a trinta e sete professoras pré-escolares da rede pública de Araraquara e foram coletados três modelos de tarefas escolares utilizados por elas para o ensino de conteúdos de alfabetização. Essas professoras representam vinte seis unidades de Educação Infantil do município. O questionário teve por objetivo identificar a compreensão das professoras sobre o ensino de conteúdos de leitura e escrita na Educação Infantil. Para a análise e a compreensão do fenômeno, submetemos os dados quantitativos e qualitativos aos pressupostos do método do materialismo histórico-dialético. Os resultados evidenciam um hiato presente na relação conteúdo-forma destas tarefas, visto que a aprendizagem dos conteúdos pretendidos não se consolida por meio das tarefas, já que as professoras não estão conscientes dos objetivos. Esperamos que a pesquisa contribua para o avanço no debate das condições que sustentam essa realidade, para ações propositivas que superem as fragilidades teórico-metodológicas das formações iniciais e continuadas dos professores e para uma revisão dos limites impostos pelos referenciais adotados pelas secretarias de Educação que resultam na perda da autonomia docente.