Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Izac Trindade [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138222
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Resumo: |
Este trabalho versa sobre a alfabetização na perspectiva pedagógica histórico-crítica. Nossa problemática de pesquisa reside na necessidade de propostas pedagógicas aliadas à uma concepção crítica e dialética de alfabetização e, simultaneamente, na ausência de estudos que enfoquem o ensino inicial da leitura e da escrita por esse viés analítico. No percurso de delineamento de uma concepção histórica e crítica de alfabetização, dialogamos com as concepções atuais de alfabetização e letramento, proposta por Magda Soares, bem como a influente concepção construtivista e a, ainda resistente, perspectiva tradicional. O objetivo do diálogo foi o de estabelecer os postulados de cada vertente pedagógica em relação à alfabetização de modo a esclarecer as divergências de suas concepções à de uma proposta histórico-crítica de alfabetização. Como objeto de estudo, tomamos a linguagem escrita nas formulações psicológicas da Escola de Vigotski e as proposições metodológicas da Pedagogia Histórico-Crítica, refletindo como a segunda estabelece em princípios pedagógicos aquilo que a primeira postula como percurso do desenvolvimento cultural dos indivíduos em fase de escolarização. Partindo da hipótese de que a palavra é o instrumento-guia do ensino-aprendizagem dos conteúdos da alfabetização e, ademais, de que as propostas pedagógicas para a alfabetização de crianças existentes reforçam a cisão entre conteúdo e forma da palavra, priorizando sua face fonética em detrimento de sua face semântica, constatamos que, apenas uma alfabetização que unifique tais faces fonética e semântica dará conta de ensinar a linguagem escrita aliada às dimensões simbólica, abstrata e conceitual que lhe é própria. A título de conclusão e contribuição do trabalho desenvolvido, esboçamos ideias gerais sobre a alfabetização dirigida pelos termos da Pedagogia Histórico-Crítica e orientada à humanização dos seres humanos. |