Segurança e eficácia da analgesia interpleural com ropivacaína em simpatectomia torácica videoassistida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Patrícia Gomes da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103997
Resumo: O bloqueio interpleural foi inicialmente utilizado para analgesia nas cirurgias do abdome superior, colecistectomias abertas, esofagectomias, fraturas costais múltiplas, dor crônica e pancreatites. Esta técnica não se demonstrou satisfatória para analgesia nas toracotomias para pneumonectomia e lobectomia, o que é justificado pela perda da solução anestésica pelo dreno torácico, com consequente má distribuição desta na cavidade pleural. Todavia, nos procedimentos minimamente invasivos, como a simpatectomia torácica videoassistida, se demonstrou satisfatória e duradoura com redução do consumo de opióide no período pós-operatório, nestes procedimentos o anestésico é administrado no espaço interpleural sem riscos de pneumotórax ou injeção intravascular do fármaco. Entretanto, não são encontradas publicações que atestem segurança ou eficácia desta técnica. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia, as alterações hemodinâmicas e ventilatórias, bem como os riscos de intoxicação por anestésico local decorrentes da analgesia interpleural bilateral com ropivacaína em pacientes com hiper-hidrose palmoaxilar submetidos à simpatectomia torácica videoassistida.Estudo duplo-cego, randomizado, incluindo 51 pacientes divididos em três grupos iguais: G1, G2 e G3 que receberam solução interpleural bilateral de solução fisiológica 20mL a 0,9%, de ropivacaína 20mL a 0,35% e de ropivacaína 20mL a 0,5%, respectivamente. Foram avaliados: PAS, PAD, PAM, FC, f, PaO2, PaCO2, SaO2, pH, PImáx, presença de náuseas e vômitos, concentração plasmática da ropivacaína, sinais e sintomas de intoxicação por anestésico local, escore de dor (ENV), localização e fatores desencadeantes da dor, necessidade de analgesia suplementar e satisfação dos pacientes.Os grupos foram homogêneos em relação aos dados demográficos e apresentaram comportamento estável...