Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Leonardo Brandão de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250081
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Resumo: |
O presente trabalho, a partir de nove contos do insólito latino-americano, empreende a busca de caracteres significativos que permitam uma leitura transversal das obras, naquilo que concerne à relação transcendental que estabelecem entre o fazer artístico e os enigmas da morte por eles formalizados. Para isso, sigo as formulações teóricas da estética bakhtiniana e da hermenêutica de Paul Ricœur, destacando três linhas de força, paradigmas-tipo das representações da morte: a morte como ruptura com a sociedade, a memória reanimadora e a morte como uma segunda face da vida. O percurso crítico que orienta esta dissertação, apesar de apresentar-se, à primeira vista, como uma sequência de temas isolados, é, antes, uma espiral acumulativa de sentidos, comparando cada volta com a precedente e a que segue. Cada giro traz, pelas vias da articulação entre o dialogismo bakhtiniano e a tríplice mimesis ricœuriana, discursos pertinentes para a tanatologia literária empreendida, conforme a arquitetônica de cada conto exige. Atravessa-se, assim, as teorias do conto e do insólito, as especulações de Ricœur sobre a memória e a psicanálise freudiana, rumo a uma caracterologia capaz de enquadrar a forma e a finalidade com que esses contos insólitos de Gabriel García Márquez, Murilo Rubião e Julio Cortázar representam a morte. |