Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Karina Vieira Martins Antunes Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/253075
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Resumo: |
Esta dissertação consistiu em uma pesquisa de base narrativa, de cunho qualitativo sobre o ensino de língua inglesa na EJA prisional, cuja proposta é problematizar a dimensão cultural do ensino de línguas estrangeiras e suas contribuições para a construção de identidades em um contexto de privação de liberdade. O tema se justifica por não se encontrar tantas pesquisas relacionadas à Educação em ambientes de privação de liberdade, principalmente no que tange o ensino de línguas estrangeiras. Para tanto, foram traçados alguns objetivos específicos a) compreender de que maneira a identidade de si e do outro pode ser construída a partir do ensino da língua inglesa em ambiente de privação de liberdade; b) refletir sobre a constituição da identidade e a prática docente na mediação do conhecimento da língua inglesa em uma turma de EJA; c) compreender a formação identitária do ponto de vista da cultura para a aquisição de um idioma; d) analisar qual é o papel do ensino de língua inglesa na vida dos estudantes encarcerados. Para isso, utilizo a metodologia de pesquisa de base narrativa foi desenhada a partir do aporte teórico da Pedagogia Histórico-Crítica, da Linguística Crítica e do Multiculturalismo a fim de responder alguns questionamentos norteadores desse trabalho: de que maneira o ensino de língua inglesa pode contribuir para a construção da identidade do sujeito em situação de privação de liberdade? Qual é o objetivo/ papel desse idioma para estes estudantes? Os estudantes conseguem entender/compreender a proporção do que é esse conhecimento, essa aquisição de cultura que um idioma abarca? Nesse sentido, e a partir da análise dos dados, chegou se a conclusão de que, não é só possível, como também é necessário que o ensino de línguas seja pautado em um ensino que permita que o indivíduo seja capaz de se identificar consigo e com o outro a partir de uma construção individual e mútua de sua identidade e, principalmente, que ele seja capaz de ser (re) inserido na sociedade de forma digna e respeitosa; tanto o Currículo Paulista (CP) quanto a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) negligenciam o contexto escolar e a identidade educacional nas redes de ensino, comprometendo a eficácia como política pública de Educação Básica, especialmente na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema prisional; no contexto do ensino de língua inglesa, as habilidades do currículo paulista e as diretrizes da BNCC não refletem adequadamente a realidade da EJA, especialmente para os estudantes em privação de liberdade, presumindo, inclusive, conhecimento prévio do idioma e de suas variantes linguísticas. |