Avaliação do processo de reparo periimplantar utilizando matriz óssea heterógena desmineralizada ou osso autógeno: análise histológica e histométrica em tíbias de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Salim, Martha Alayde Alcantara [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101059
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar o reparo ósseo em defeitos periimplatares experimentais utilizando enxerto autógeno e implante de matriz óssea bovina desmineralizada em tíbias de coelhos. Foram instalados 30 implantes de titânio diâmetro de 3,75 mm plataforma regular (4,1 mm) e altura de 10 mm, no qual cada animal recebeu dois implantes na face lateral da porção mediana da tíbia. Ao redor dos implantes foi confeccionado defeito ósseo de 6,0 mm de diâmetro através da trefina e enxertado no local osso autógeno ou matriz óssea heterógena desmineralizada. As lâminas obtidas foram submetidas à análise histológica e histométrica com contagem das áreas de osso neoformado, matriz óssea bovina, medula e enxerto de osso autógeno. Como resultado observou-se diferença significativa entre a formação de novo osso no período de 15 dias quando comparado o grupo de implante de matriz óssea bovina desmineralizada e enxerto autógeno, demonstrando maior formação óssea neste último; e diferença significativa entre a permanência do tecido implantado em relação ao enxerto autógeno, demonstrado pela permanência da matriz no período de 60 dias. Avaliando os dados obtidos nesta pesquisa concluímos que o processo de reparo periimplantar ocorreu com maior neoformação óssea no grupo tratado por enxerto de osso autógeno e a matriz óssea bovina desmineralizada se comportou como um condutor ósseo de lenta absorção sem demonstrar reação inflamatória aguda ou crônica.