Avaliação clínica e da freqüência de ressonância, de implantes instalados por meio de técnica cirúrgica modificada na maxila e submetidos à função imediata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Vasconcelos, Laércio Wonhrath [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103321
Resumo: Brånemark et al. (1969) introduziram os implantes osseointegrados como forma de ancoragem para próteses com intuito de substituir os dentes perdidos, tanto na mandíbula como na maxila. Desde então, foram instituídas modificações no protocolo clássico. Entre elas, a submissão dos implantes à função imediatamente após a sua instalação. Esse procedimento tem sido largamente estudado na mandíbula, com altos índices de sucesso, contudo, a literatura é escassa quanto à aplicação desta técnica na maxila. Propôs-se, então, avaliar a função imediata em implantes instalados em maxilas desdentadas totais, no momento da cirurgia e após seis e 12 meses de função. Para tanto foi utilizada uma técnica cirúrgica modificada e a avaliação da estabilidade dos implantes foi feita por meio da análise da freqüência de ressonância. Foram selecionados 10 pacientes, nos quais foram instalados seis implantes na maxila com a submissão dos mesmos à função imediata mediante a instalação de uma prótese fixa, com infra-estrutura metálica, 24 horas após a cirurgia. Estes pacientes foram acompanhados por um período de 12 meses. As medidas da estabilidade do implante foram realizadas no momento da instalação dos implantes (M0) e após seis (M6) e 12 meses (M12). Após o período de acompanhamento, foram obtidos índices de sucesso de 95% para os implantes e 90% para as próteses. Quanto aos valores da estabilidade dos implantes, foi observada uma diferença estatisticamente significativa entre os valores de M0 e M6, e, M0 e M12. Sendo o M0, o momento com maior valor do coeficiente de estabilidade. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os valores da estabilidade obtidos no M6 e M12. Quando comparados, o valor da estabilidade para cada implante, não apresentaram diferença estatisticamente significativa no mesmo período de avaliação...