Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Danglei de Castro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103704
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Resumo: |
Concordando com Luiza Lobo em que o estudo minucioso do emprego de fontes e temas predominantes no Romantismo Brasileiro talvez nos leve posteriormente a encontrar uma Gestalt de uma contra-ideologia no seio de escritores românticos marginalizados e esquecidos pela história da literatura romântica oficial(1986, p.24), pretende-se, nessa pesquisa, fornecer evidências de que essa contra-ideologia pode ser encontrada não só em autores marginais, como também nos chamados medalhões do romantismo brasileiro. Para tanto, partiremos do pressuposto de que no Brasil, assim como na Europa, o Romantismo, sendo tão heterogêneo, operou a mobilização da tradição que o precedeu, levando tradição e modernidade a coexistirem no movimento romântico. Selecionamos como universo de pesquisa a obra do poeta maranhense Joaquim de Sousândrade, além de poemas de autores como Álvares de Azevedo, Gonçalves Dias, Tobias Barreto, Fagundes Varela, Castro Alves, entre outros. Nosso intuito é discutir a organização racional do ímpeto emotivo presente no cerne das manifestações poéticas do romantismo no Brasil, apontando para a presença de traços titânicos no romantismo brasileiro. Para dar conta desses objetivos, relacionamos o corpus selecionado ao conceito de ironia romântica defendido pelo Grupo Romântico de Iena, principalmente pelas idéias de Friedrich Schlegel (1994) e Novalis (1988), bem como alguns apontamentos críticos dispersos ao longo das produções românticas nacionais, sobretudo o conceito de binomia defendido por Álvares de Azevedo. O corpus selecionado será discutido à luz das teorias de apoio para se compreender a heterogeneidade do movimento romântico brasileiro, apontando, nesse percurso, para a modernidade do movimento. |