Estudo de infestação por Aedes aegypti na epidemiologia de dengue e percepção da população de Rio Claro, SP sobre aspectos da doença

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Sousa, Larissa Braz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/143937
Resumo: Muitos são os fatores que determinam o estabelecimento e crescimento populacional do Aedes (Stegomyia) aegypti no Brasil. No entanto, ainda não há uma compreensão sobre quais são e como esses determinantes atuam em diferentes regiões do país, bem como sobre o impacto que exercem na epidemiologia da dengue. Sabe-se que o aumento da temperatura, pluviosidade e umidade possibilitam ambientes propícios para a proliferação de mosquitos vetores, como o Ae. aegypti; no entanto não se sabe ao certo como se comportam regionalmente. Os atuais programas vigentes no país para o controle epidemiológico baseiam-se principalmente na eliminação de criadouros, porém é necessário o estudo de diferentes fatores envolvidos na transmissão, já que a dinâmica da doença engloba vírus, mosquito vetor e homem. Desse modo, este trabalho teve três objetivos diferentes: 1) o estudo de séries temporais aplicado à epidemiologia de dengue, 2) o uso de dados entomológicos e meteorológicos para descrever a probabilidade e tamanho de surtos em diferentes regiões do Brasil e 3) o estudo aprofundado sobre a percepção e os conhecimentos da população de Rio Claro, SP, acerca das características do vetor e da doença. Com isso, buscou-se entender melhor o comportamento e os determinantes do crescimento de Ae. aegypti em diferentes localidades brasileiras, e como essa dinâmica implicaria na epidemiologia de dengue no Brasil. Os resultados deste estudo mostram que nem sempre a alta densidade vetorial relaciona-se com a maior quantidade de casos da doença. Para muitas cidades brasileiras, a chuva do mês anterior mostrou-se o principal determinante no número de casos de dengue, porém, é necessário o estudo de outros fatores, como introdução de novos sorotipos e casos importados.