Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Joice Guilherme de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/31977
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Resumo: |
Introdução: A dengue é uma arbovirose considerada um grave problema de saúde pública mundial, sendo o Aedes aegypti o vetor principal no Brasil. A região Sul do Brasil era conhecida por possuir barreiras climáticas que dificultavam a sua dispersão, entretanto, nos últimos anos tem se registrado um aumento de casos de dengue. Objetivo: Analisar a infestação do vetor Ae. aegypti no Sul do Brasil (de 2003 a 2021) e a incidência da dengue (de 2001 a 2021), relacionando com fatores climáticos e ambientais. Métodos: O estudo foi realizado com os municípios da região Sul do Brasil. Foram utilizados dados do Índice de Infestação Predial (IIP) do Ae. aegypti, dos casos confirmados de dengue, dados climáticos (temperatura, umidade e precipitação) e ambientais (florestada plantada, floresta natural, agricultura e infraestrutura urbana). Mapas temáticos foram construídos para representar a distribuição do vetor, a incidência da dengue e a classificação de risco para epidemias de dengue. Análises de correlação com variáveis climáticas e ambientais foram realizadas. Resultados: O número municípios sulistas, que confirmaram a presença do Ae. aegypti pelo IIP (de 2003 a 2021) aumentou 166,16% (de 6 para 1003). E o número de municípios considerados infestados pelo vetor aumentou 219,33% (de 3 para 661 municípios), sendo o maior aumento registrado no estado do Paraná. Entre 2001 e 2021 foram notificados 667,931 casos de dengue, por município de residência, na região Sul do Brasil. A taxa de incidência diferiu entre os estados (p=0. 007), com maiores valores para o estado do Paraná (média de 363.02 casos/100 mil hab). A correlação da infestação do vetor Ae. aegypti e da incidência da dengue com as variáveis independentes ocorreu de forma diferente para os grupos analisados. Conclusão: A distribuição do Ae. aegypti e a incidência da dengue no Sul do Brasil tem aumentado nos últimos anos. A relação deste aumento com as variáveis climáticas e ambientais nos estados da região Sul ocorreram de forma heterogênea, demonstrando a complexa relação do vetor e da arbovirose com essas variáveis. Destaca-se que o presente trabalho é um dos primeiros estudos que analisou de forma histórica o levantamento do IIP do Ae. aegypti nos municípios da região Sul do Brasil, assim como a distribuição da infestação deste vetor e da incidência da dengue, e suas correlações com variáveis climáticas e ambientais. |