Obras primas de nossa literatura militar: expectativas e recepções às narrativas de guerra de Alfredo Taunay e Euclides da Cunha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Amorim, Gabriel Barbosa da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235204
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo analisar a produção historiográfica de Alfredo d’Escragnolle Taunay (1843 – 1899) e Euclides da Cunha (1866 – 1909) por meio de uma função específica: a de “correspondente militar”, ocupada por Alfredo Taunay durante a Guerra do Paraguai (1864 – 1870) e por Euclides da Cunha durante a Guerra de Canudos (1896 – 1897). Dessa maneira, apoiada em indagações pertinentes à História da Historiografia, a pesquisa foi estruturada em três seções: a primeira trata das expectativas depositadas nestes autores no momento de suas nomeações para a função de correspondente militar; a segunda dedica-se à análise das narrativas produzidas por Taunay e Cunha no exercício da função para a qual foram designados; e a terceira, por fim, aborda como os correspondentes e suas narrativas foram recepcionados pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, pela Academia Brasileira de Letras e outros públicos. Com essa estrutura, busca-se identificar características referentes à composição de um “regime historiográfico” nomeado por leitores de Taunay e Cunha como “Literatura Militar”. Tal “Literatura Militar” é apresentada como um meio de agrupar as narrativas de guerra realizadas por ambos os correspondentes como modos exemplares de como a história das guerras deveria ser escrita em fins de século XIX e início de XX.