Processos de construção e representação da identidade feminina em contos de Kate Chopin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silvestre, Marcela Aparecida Cucci [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103692
Resumo: Esta tese discute o caráter feminista da obra de Kate Chopin (1851-1904) ao abordar determinados aspectos da condição da mulher do final do século XIX, principalmente no que diz respeito a temas como casamento, família, liberdade, trabalho, submissão e emancipação. A escritora americana levanta questões polêmicas sobre a identidade da mulher, por meio da caracterização das personagens femininas na narrativa, quer em situações ligadas à identidade social, quer em relacionamentos amorosos. Embora, muitas vezes, utilize-se de recursos que, aparentemente, negam uma discussão direta a respeito dessas questões, Kate Chopin acaba revelando seu descontentamento com as opressões sofridas pela mulher, quase sempre associadas às diferenças sexuais e às tradições e cria, para isso, uma estrutura narrativa em que a luta pela identidade feminina se faz presente, seja de forma explícita ou indireta. Além de um estudo aprofundado da temática dos contos, são observados e analisados, entre outras coisas, elementos textuais importantes como o foco narrativo, a caracterização e representação das personagens (principalmente as femininas), bem como as relações de tempo e espaço e o uso da ironia. A crítica literária feminista, mais especificamente a Ginocrítica, que tem Elaine Showalter como principal representante, também faz parte do referencial teórico da tese.