Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Alexandre [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102372
|
Resumo: |
A presente tese de doutorado tem por objetivo investigar as questões do Feminismo e da escritura (écriture) na obra Kate Chopin (1850 – 1904), importante nome do Realismo norteamericano, com especial ênfase em seus contos. Em prévia pesquisa de mestrado [A desarticulação do universo patriarcal em The Awakening, de Kate Chopin (2006)] observou-se que o multiverso literário da autora se articula a partir de uma simultânea construção e desarticulação de significações, as quais vão além e ao mesmo tempo se utilizam das estruturas narrativas presentes em cada texto. Assim, Kate Chopin joga com a competência linguística, cultural e ideológica de seu leitor; joga com suas convicções mais profundas, instaurando uma textualidade que transborda as estruturas narrativas, chega ao leitor e o ultrapassa abarcando também o universo social e político. Há nas obras de Chopin, portanto, um trabalho textual que engloba instâncias textuais e sócio-políticas, em um movimento de significação que se encaminha em direção ao que teóricos e filósofos pósestruturalistas chamarão, sobretudo a partir da década de 1960, de escritura (écriture), processo aberto e infinito, ao mesmo tempo gerador e subversor de significados. Recorrendo ao Feminismo anglo-americano, brasileiro e francês, bem como aos pensamentos de Jacques Derrida, Roland Barthes e de demais teóricos da escritura como interfaces teóricas, a proposta fundamental desta tese é demonstrar a ilimitada produtividade significativa desse trabalho escritural presente na obra da autora, trabalho este pouco estudado pela crítica especializada em suas obras. Dentro desta perspectiva, o corpus que será objeto de investigação limita-se à contística da autora |