Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Márcia Campos de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97624
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Resumo: |
A hospitalização da criança costuma ser vivenciada por ela com grande sofrimento psíquico potencializado pelo distanciamento da família, pela submissão aos procedimentos e rotinas hospitalares e por lidar com a fantasia ou o perigo real de morte. Durante a internação, a criança tem o seu corpo disponível para tratamento e para investigação e a sua privacidade fica subordinada à dinâmica hospitalar; tornando, portanto, a internação uma experiência demasiadamente intrusiva. O hospital quase sempre percebe a criança como ingênua e desconhecedora desse processo, tratando-a apenas semelhante a um corpo que sofre. Tais questões me levaram a eleger como objetivo principal dessa pesquisa, a discussão do brincar no contexto hospitalar. A pesquisa foi desenvolvida no ano de 2003, na pediatria do Hospital Estadual Dr. Odilo Antunes de Siqueira, localizado na cidade de Presidente Prudente/SP, com a participação de três crianças do sexo masculino, nas idades de três anos, quatro anos e dez meses e doze anos e cinco meses. Tomei por base o método psicanalítico para a compreensão do brincar, notadamente o pensamento de Freud, Klein e Winnicott. O brincar pode mostrar-se um instrumento valioso para um melhor enfrentamento da internação, por ser uma forma eficaz de expressar e de dominar a angústia bem como de administrar a agressividade e a destrutividade. De forma mais específica apoiei-me, para a realização desta pesquisa, na formulação teórica de espaço potencial elaborada por Donald Winnicott e assim, propor um trabalho junto à criança hospitalizada, o qual denomino encontro. O encontro baseia-se no brincar espontâneo e no oferecimento de acolhimento emocional à criança, descrito por Winnicott como holding. Durante os encontros, utilizei uma pasta contendo brinquedos, material escolar e acessórios... |