Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Macoris, Maria de Lourdes da Graça [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98493
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Resumo: |
A estratégia de prevenção de dengue tem se baseado no controle do vetor, com ênfase ao uso de inseticidas. Este tipo de controle, quando utilizado por longos períodos, pode ter sua eficácia comprometida devido ao surgimento de resistência dos vetores aos inseticidas utilizados. A Organização Mundial de Saúde, reconhecendo o impacto deste problema no sucesso dos programas de controle, sugeriu uma padronização de bioensaios para o monitoramento periódico das populações expostas a inseticidas. Quando se propõe avaliar o nível de suscetibilidade de uma linhagem é importante que se considere a quais inseticidas ela foi exposta, uma vez que o tipo de tratamento a que estão submetidas caracteriza a pressão de seleção de linhagens resistentes. Como no Programa de Controle de Dengue do Estado de São Paulo a opção por inseticidas diferiu do programa nacional, neste estudo procurou-se avaliar o nível de suscetibilidade de algumas linhagens de Aedes aegypti do Estado de São Paulo de forma comparativa com linhagens do Nordeste, e avaliar a relação entre a exposição aos diferentes produtos e a presença de resistência. Os resultados dos bioensaios indicaram haver um nível maior de resistência ao grupo dos organofosforados nas linhagens do Nordeste onde apenas este grupo de inseticida foi utilizado tanto para o controle de larvas como de adultos. Nas linhagens de São Paulo, o nível de resistência aos organofosforados é menor, porém, foi observada resistência aos piretróides em quase todas amostras estudadas enquanto que a suscetibilidade a este grupo de inseticidas ainda não está alterada na maioria das linhagens do Nordeste. |