Avaliação da atividade locomotora de Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) com diferentes perfis de resistência a inseticidas do Estado de São Paulo

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Nakazato, Bruno Magalhães
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Aedes aegypti; Atividade Locomotora; Insecticide Resistance; Locomotor Activity; Populações do Estado de São Paulo; Populations of the State of São Paulo; Resistência a Inseticidas
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-03102018-081902/

Diversas populações de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus) têm mostrado resistência a muitos inseticidas químicos, empregados no controle desse vetor de arboviroses como dengue, chikungunya, Zika e febre amarela urbana. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quantitativamente a atividade locomotora de cinco populações de Ae. aegypti do Estado de São Paulo, com diferentes perfis de resistências a inseticidas, sendo Campinas e Marília suscetíveis, Santos, Ribeirão Preto e Barretos resistentes e uma linhagem controle Rockefeller. Além disso, foram feitas comparações entre as populações testadas e verificado se populações com perfis de resistência a inseticidas não aumentaram a atividade locomotora. A atividade locomotora das populações foi avaliada e aquelas classificadas como resistentes, mostraram um aumento da atividade locomotora em relação ao grupo controle, exceto a população de Barretos em relação a Rockefeller de 2016 (KW; p = 0,05). As populações suscetíveis de Campinas e Marília, diferentemente de 2016, apresentaram um padrão de atividade locomotora semelhante ao da população resistente de Santos, em 2017 (Dunn; z = 1,46; p = 0,11 | z = 0,33; p = 0,71). Desta forma, populações de Ae. aegypti do Estado de São Paulo, com resistência a inseticida, mostraram um aumento na atividade locomotora, e experimentos realizados em diferentes anos mostraram uma mudança no perfil populacional de Campinas e Marília quanto à resistência a inseticida, de acordo com a atividade locomotora avaliada.