Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Patarro, Thais de França [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92511
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Resumo: |
A alta incidência da dengue no Brasil, causada pela elevada freqüência de seu vetor, o Aedes aegypti, torna importante conhecer a organização de suas populações em termos de diferenciação genética. Esse conhecimento poderá levar a métodos de monitoramento e controle mais eficientes. No presente trabalho, a técnica RAPD-PCR foi utilizada na análise de quatro populações brasileiras de A. aegypti, sendo três classificadas pela SUCEN (Superintendência do Controle de Endemias) como resistentes aos inseticidas utilizados para seu controle (São Luís- SL; São José do Rio Preto- RP; Araçatuba- AR) e uma classificada como portadora de resistência em desenvolvimento (Bauru- BA). Uma quinta população, procedente dos Estados Unidos, suscetível aos mesmos inseticidas (Rockefeller- RO) foi utilizada para comparação. A aplicação dos métodos estatísticos de Nei, (1973, 1978) produziu índices que permitem considerar o conjunto de populações analisadas, no total de primers, como portador de diferenciação genética muito alta conforme a classificação de Wright (1978). Assim indicaram os valores de Gst (0,277), que mede a diferenciação gênica; de Hs (0,129), que mede a heterozigose média e de Ht (0,181), que mede a heterozigose total. Porém, considerando-se as comparações das populações duas a duas, verifica-se que essa diferenciação foi variável, sendo que a comparação entre as populações RP e AR mostrou que estas são as populações menos diferenciadas geneticamente, enquanto as mais diferenciadas foram SL x RO e SL x BA. Os cálculos de similaridade de Nei e Li (1979) confirmaram os dados obtidos com os índices mencionados, reforçando a idéia de maior similaridade entre RP e AR, seguida de RO e BA. De modo geral, pode-se dizer que não é fácil interpretar a estrutura das populações de A. aegypti quanto às causas de sua diferenciação... |