Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jéssica Cristina da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134316
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Resumo: |
Na primeira fase do Novecentos literário italiano muitos folhetins franceses do século XIX foram reeditados por jornais italianos, alcançando grande sucesso de público, motivando Antonio Gramsci a encetar uma discussão em torno da inexistência de uma literatura “nacional-popular” italiana que traduzisse efetivamente as inquietações da época e as necessidades do povo, como tinha ocorrido na França. No entanto, desde 1900, o crítico literário Giuseppe Antonio Borgese vinha resenhando autores que publicavam romances à moda do folhetim francês nas páginas dos periódicos e das revistas italianas que naquele começo de século se multiplicavam e abriam suas páginas para um público mais amplo e diversificado, sobretudo, feminino. Atentos à chamada literatura de consumo, esses periódicos abriram espaço para a escrita feminina, ajudando a introduzir no cenário literário da época mulheres como Maria Messina, cujo romance de estréia, La casa nel vicolo, foi publicado em capítulos, à moda do “feuilleton” francês, nas páginas da revista Nuova Antologia de Lettere, Scienze ed Arti, em 1920. Nesta pesquisa, pretendemos identificar e enumerar as técnicas folhetinescas utilizadas por Maria Messina em La casa nel vicolo, de modo que se torne visível à influência do gênero em sua narrativa. |