Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves-Souza, Thiago [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87609
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Resumo: |
A complexidade arquitetural de plantas é frequentemente reconhecida como um dos fatores que melhor prediz a distribuição de artrópodes sobre a vegetação. Basendose na hipótese da heterogeneidade ambiental plantas estruturalmente mais complexas possuem maior abundância e riqueza de artrópodes. Porém, não se sabe como a variação arquitetural e a distribuição espacial de grupos específicos, como as bromélias, afetam a riqueza e composição de espécies de aranhas. Neste trabalho nosso objetivo foi responder as seguintes questões: 1) espécies de bromélias com características arquiteturais similares possuem subconjuntos não-aleatórios da comunidade de aranhas bromelícolas? 2) a complexidade arquitetural das bromélias aumenta a abundância e a riqueza de espécies de aranhas? 3) espécies de bromélias com distribuição vertical mais ampla possuem maior riqueza de espécies de aranhas? Amostramos aranhas em 39 espécies de bromélias que apresentam diferenças de complexidade arquitetural e distribuição vertical em uma área de Mata Atlântica na região sudeste do Brasil. Usamos uma análise de equação estrutural para testar os efeitos da complexidade arquitetural e da distribuição vertical de bromélias sobre a abundância e riqueza de aranhas. Ao contrário do esperado, a arquitetura de bromélias não afetou a composição de espécies de aranhas. A complexidade arquitetural (i.e., número de folhas) e a distribuição vertical (amplitude de ocupação do estrato vertical por uma espécie de bromélia) correlacionaram-se positivamente com a abundância e a riqueza de aranhas. Nossos resultados corroboram a hipótese da heterogeneidade ambiental e sugerem que, além da estrutura da planta, a distribuição espacial das mesmas pode ser um forte determinante do aumento da diversidade de animais |