Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Piccoli, Gustavo Cauê de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87572
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Resumo: |
As interações entre aranhas e bromélias estão entre os poucos casos de interações entre estes predadores e grupos específicos de plantas. As aranhas encontram na arquitetura foliar em forma de roseta, sítios favoráveis para forrageamento, reprodução, abrigo e proteção contra predadores e condições climáticas severas e, por isso, algumas espécies são especializadas na utilização deste habitat. Este estudo teve a finalidade de descrever a interação entre a aranha Corinna sp. e bromélias tanque, caracterizar sua utilização espacial do microhabitat de Q. arvensis, de testar a influência do tamanho da bromélia em sua abundância, assim como a sua preferência por determinado habitat. Para isso, comparamos a ocorrência da aranha entre bromélias, solo e vegetação. Por meio de amostragens e um experimento analisamos a preferência por fêmeas adultas na seleção de folhas para o estabelecimento do abrigo localizadas em camadas distintas da roseta e/ou a influência de detritos acumulados. Analisamos com uma regressão linear a relação entre o tamanho da bromélia e a abundância de aranhas e, com uma regressão logística, a relação desta variável na co-ocorrência de adultos e imaturos. A espécie Corinna sp. foi encontrada em todas as fases do seu ciclo de vida somente em bromélias e nestas, utilizando apenas uma axila foliar para a construção de um abrigo com uma teia de arquitetura característica. Os dados obtidos com as observações e experimento em campo indicaram que fêmeas adultas estabeleceram frequentemente seu abrigo em folhas localizadas na terceira camada nas amostragens (33,93% nas observações e 44,83% no experimento). Em relação à preferência de habitat, Corinna sp. foi encontrada apenas em bromélias localizadas na restinga fechada. Houve uma relação positiva entre o tamanho da bromélia e a abundância de aranhas... |