Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Paula Esposito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183613
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Resumo: |
Ao longo do século XV, entre curiosos e conquistadores ligados a Portugal, houve um número significativo de letrados que se ocupou em falar sobre as coisas da África. Os relatos dessas viagens, escritos com o intuito primordial de levar informações para os reis cristãos, tinham se tornado um modo de traduzir os novos mundos, ora enfatizando as estranhezas, ora lançando luz sobre traços que consideravam comuns, ou melhor, sobre aquilo que nos africanos não propriamente os distinguia dos povos dos reinos cristãos. Tendo isso em vista, a proposta da presente pesquisa consiste em examinar, nesses escritos, não apenas o que causou assombro, mas os parâmetros daquilo que, quando as viagens se tornaram mais frequentes, repetidas e demoradas, passou a ser compreendido e julgado comum ou familiar. Em suma, serão interrogados e confrontados valores e hábitos reconhecidos como partilhados entre os dois continentes: Europa e África. Com ênfase sobre as menções que os viajantes fizeram às práticas mais comezinhas da vida – comer, habitar, vestir e demonstrar sentimentos –, a pesquisa examina as páginas dos relatos dedicadas a conhecer aquelas gentes que, notadas a princípio por suas diferenças, não se mostraram depois tão estranhas aos cristãos. |