Fortuna e perigos nas viagens de nobres quatrocentistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Waslan Sabóia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157291
Resumo: Ao longo do século XV, o reino de Castela testemunhou a produção de um expressivo número de relatos de viagens rumo a plagas longínquas, viagens essas protagonizadas por membros da nobreza, nomeadamente: a Embajada a Tamorlán, El Victorial, a obra Andanzas y viajes de un hidalgo español e o Libro del infante Don Pedro de Portugal. Tais registros, legados por viajantes que mantiveram relações com a Coroa dos Trastâmara, contribuíram decisivamente para alimentar o interesse por viajar e por saber sobre outros povos e lugares, sem deixar, contudo, de enfatizar a má ou boa sorte das andanças. Os riscos e as dificuldades dos percursos mereceram, por isso, especial atenção dos narradores, que buscaram sugerir os cuidados a serem tomados para garantir segurança e assistência aos que se deslocavam. Sem perder de vista as condições e o valor do viajar, em um período em que os reinos ibéricos davam os primeiros passos em busca de expandir-se, o foco específico da presente pesquisa são os perigos e os amparos descritos pelos nobres em viagem para sítios pouco conhecidos.