Violências de gênero contra crianças: percepções de professoras/es do Ensino Fundamental I sobre as suas manifestações e silenciamentos
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255543 https://lattes.cnpq.br/9081266470634635 https://orcid.org/0000-0002-8223-3996 |
Resumo: | Para se discutir a violência contra crianças — seja ela a violência sexual, a violência contra crianças que performam sua sexualidade e expressões de gênero diferentemente da cis-heteronormatividade, a exposição dos corpos infantis de meninas pequenas e tantas outras violências — é imperativo falar sobre gênero. As violências de gênero estão presentes em todos os contextos sociais e estão envoltas em assimetria do poder, mas, para que sejam combatidas, alguns ambientes são relevantes na desconstrução de (pré)conceitos, na construção da noção corporal, noção de proteção, na construção da confiança. A escola torna-se um local central para que as violências de gênero sejam suprimidas. Destaca-se o objetivo da pesquisa, que é compreender as concepções, expressões e as táticas de enfrentamento das/dos professoras/es a respeito da violência de gênero contra crianças. Para a realização da pesquisa, utilizou-se o método qualitativo, e para compreender coleta de dados se deu a partir de entrevistas semiestruturadas com seis professoras/es da rede pública. Ao realizar as entrevistas com professoras e professores percebe-se a insegurança e o medo que sentem em depararem com as situações de violência sexual contra as crianças. Ao serem questionados sobre a violência contra as crianças que fogem à norma de gênero, as/os professoras/es ficaram mais à vontade para falar sobre, propondo questões de acolhimento, conversas e desconstrução. Percebe-se que a temática da exposição sexualizada dos corpos das meninas pequenas ainda não adentrou no ambiente escolar e a percepção dessa violência ainda não está apurada. Entretanto, acredita-se que a pesquisa com essas/es professoras/es possa ter aberto um caminho para que elas/es comecem a analisar e refletir sobre essa exposição de maneira crítica. O despreparo das/dos profissionais é um dos fatores mais desafiantes no combate às violências de gênero, sendo necessário rever os currículos das formações iniciais e promover formações continuadas no ambiente escolar, para que as professoras/es sintam-se fortalecidas/os. |