Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Leguiça, Michele Lopes |
Orientador(a): |
Felipe, Jane |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202053
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Resumo: |
Desde a mais tenra idade as crianças manifestam suas curiosidades e constroem hipóteses acerca do corpo, bem como das relações de gênero e da sexualidade. Tais hipóteses colocam em circulação determinados discursos que estão em jogo quando o tema é o corpo na Educação Infantil. Assim, respaldada pelos Estudos de Gênero e pelos Estudos Culturais, na perspectiva pós-estruturalista de análise, me dediquei a compreender de que forma os scripts de gênero são construídos e alimentados na infância, especialmente no que se refere ao controle dos corpos de meninas e meninos na Educação Infantil. Além disso, me propus a perceber as intersecções e atravessamentos que se manifestam nesta construção de forma (re)produzir determinadas desigualdades. Metodologicamente a pesquisa foi sustentada pelos preceitos da observação participante e inspiração etnográfica. Dessa forma, acompanhei uma turma de crianças na faixa etária de cinco e seis anos, pertencente à etapa VI, em uma escola localizada na periferia do município de Uruguaiana/RS. A partir das análises foi possível constatar que: a) a escola é considerada uma instituição generificada e (re)produtora de scripts de gênero; b) os corpos infantis são controlados sob uma lógica sexista, misógina, racista e classista, na qual produz desigualdades; c) o poder disciplinar e pastoral contribui significativamente na fabricação e controle dos corpos infantis; d) destaca-se uma necessidade de maior preparo dos/das professores/as para que possam refletir e trabalhar com estas questões nas escolas. |