As mulheres de Klaxon: o universo feminino a partir dos modernistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rodrigues, Wladimir Wagner [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86907
Resumo: O presente trabalho tem como tema a visão dos modernistas sobre o universo feminino, a partir de KLAXON – Mensário de Arte Moderna, primeiro periódico modernista. Foram utilizados conceitos do sociólogo francês Pierre Bourdieu (1930-2002), como referência teórica para estabelecer ligações entre o campo artístico e o campo social, no momento em que aconteceram os movimentos Modernista e Feminista emergentes. A investigação seguiu os rumos que a arte brasileira tomava para a inserção da mulher neste campo, como agente ativo, tendo em mente, principalmente, o papel desempenhado pela pintora Anita Malfatti enquanto “estopim do modernismo”. O período analisado compreende as mudanças ocorridas no final do século XIX (com a aceitação de matrícula de mulheres na Academia Nacional de Belas Artes), no Rio de Janeiro e se estende até o início da década de 30, quando o Modernismo se consolida como movimento com grande participação feminina. O recorte se dá com base nas artistas citadas em KLAXON: Agnes Ayres (1898-1940), Anita Malfatti (1889-1963), Antonietta Rudge (Miller) (1885-1974), Bebé Daniels (1901-1971), Céline Arnauld (1893-1952), Gloria Swanson (1899-1983), Guiomar Novaes (1894-1979), Perola White (Pearl White) (1889-1938), Sarah Bernhardt (1844- 1923), Tarsila do Amaral (1886-1973) e Zina Aita (1900-1967). Inclui, também, o estudo de três textos sobre mulheres: Sarah, de Rubens de Moraes; As Cortesãs (das canções gregas), de Guilherme de Almeida; e A Extraordinária História da Mulher que se tornou Infinita, de Antonio Carlos Couto de Barros. Os resultados apontam uma visão mais aberta sobre o universo feminino, em relação ao século precedente, mas ainda com aspectos conservadores