Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Suellen Vaz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191256
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Resumo: |
A fim de responder de que maneira a aquisição da ortografia de consoantes nasais e líquidas sofreria influências de aspectos fonológicos da língua – especificamente da estrutura silábica – e da seriação escolar, propusemos dois objetivos: (1) verificar em que medida a acurácia ortográfica de consoantes soantes é dependente das posições que essas consoantes podem preencher na estrutura da sílaba e/ou do ano escolar; e (2) verificar em que medida os tipos de erros são dependentes dessas variáveis – posição silábica e ano escolar. Duas hipóteses nortearam o desenvolvimento desta investigação: (a) a de que a acurácia ortográfica seria influenciada pela posição silábica em que a consoante soante pode ser registrada e também pela seriação escolar; e (b) a de que os tipos de erros cometidos seriam também influenciados pela posição silábica e seriação escolar. Nossas hipóteses foram embasadas na organização hierárquica da sílaba (SELKIRK, 1982), bem como em parâmetros educacionais que regem a dinâmica do ciclo I do Ensino Fundamental. Para o desenvolvimento desta pesquisa, analisamos produções textuais de crianças, com idades entre seis e oito anos, matriculadas em turmas do Ciclo I do Ensino Fundamental de uma escola pública. Essas produções consistem em recontagens de quatro narrativas. Na análise dos dados, consideramos a relação entre: (a) acurácia ortográfica com posições estruturais da sílaba, ano escolar e posição de coda na palavra; e (b) omissões e substituições com posições estruturais da sílaba, ano escolar e posição de coda na palavra. Realizamos a análise para a classe das nasais e para a classe das líquidas de maneira independente. Como resultados encontramos: (a) para as nasais – percentual de acertos maior que percentual de erros em todas as posições silábicas; efeito da posição silábica na acurácia ortográfica, mas não no tipo de erro; efeito do ano escolar apenas em interação com a posição silábica; e não efeito da posição de coda na palavra; e (b) para as líquidas – percentual de acertos maior que percentual de erros em todas as posições silábicas; efeito da posição silábica na acurácia ortográfica e no tipo de erro; efeito do ano escolar na acurácia ortográfica mas não no tipo de erro e efeito da posição de coda na palavra apenas no 2º ano do Ensino Fundamental. Os resultados apontaram para o fato de que a aquisição ortográfica de consoantes soantes sofre influências não apenas de aspectos fonéticos-fonológicos da sílaba mas, também, dos aspectos ortográficos dessas consoantes, bem como de aspectos de práticas de letramento. Os resultados apontaram, ainda, para diferentes tendências entre o registro de consoantes nasais e consoantes líquidas. |