Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Menino-Mencia, Gislaine Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192128
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Resumo: |
A construção de uma educação brasileira inclusiva exige levar em consideração não somente a formação inicial, mas também a formação continuada dos professores, visando a um processo de reflexão e ampliação dos conhecimentos teóricos e técnicos promovendo, dessa forma, mudanças de crenças e atitudes em relação à Educação Inclusiva. Investigações neste contexto ainda são escassas na literatura. Assim, esta tese foi organizada em três estudos, sendo que o primeiro teve como objetivo a elaboração de um programa de formação continuada para professores, descrevendo e analisando as atividades desenvolvidas durante o curso. A coleta dos dados foi realizada com 110 professores do ensino fundamental e gestores escolares, a partir de um formulário de inscrição e uma ficha de avaliação final do curso, disponíveis na plataforma Google Forms, além de atividades solicitadas no ambiente Moodle-AVA. O tratamento e análises dos dados foram realizados utilizando-se o Software Analyse Lexicale par Contexte d’un Ensemble de Segments de Texte (ALCESTE), bem como, da estatística descritiva para os dados quantitativos. Os resultados do Estudo 1 demonstraram elevada porcentagem de conhecimento em relação a inclusão escolar durante o curso, podendo-se considerar que o programa de educação continuada possibilitou reflexões sobre a Educação Inclusiva, o que pode auxiliar e fundamentar a prática pedagógica dos professores, especialmente, com alunos Público Alvo da Educação Especial (PAEE). O Estudo 2 teve como objetivos descrever, comparar e analisar a influência de duas modalidades de capacitação - curso e workshop - sobre o relato de atitudes sociais dos professores frente à deficiência. Neste estudo, 27 participantes responderam ao instrumento Escala Likert de Atitudes Sociais em Relação à Inclusão (ELASI) no pré-teste e pré-workshop, 20 no pré-teste e pós-workshop, procedendo-se a uma comparação intragrupo, sendo que para as comparações intergrupos, responderam à ELASI 64 professores divididos e dois grupos de 32 participantes. Os resultados mostraram que as alterações nas atitudes sociais dos professores está mais relacionada aos workshop promovidos, e menos ao curso de formação. E, o Estudo 3 teve como objetivos descrever, comparar e analisar as variáveis sóciodemográficas com o desempenho na aplicação da ELASI em professores cursantes e desistentes. Participaram 94 profissionais da Educação de escolas públicas, sendo que 47 participaram de todas as fases de um curso de capacitação sobre Educação Inclusiva (Grupo 1) e 47 participaram apenas do primeiro encontro do curso (Grupo 2), não aderindo as demais atividades. Os dados mostraram que não houve diferenças significativas da primeira para a segunda aplicação do instrumento, o que significa que os professores apresentavam atitudes favoráveis em relação à deficiência e a pessoa com deficiência. Observamos que o autorrelato dos professores se caracterizam como um fenômeno complexo, sendo necessários novos estudos que balizem o quanto o discurso sobre as atitudes sociais tem se materializado nas práticas pedagógicas. |