Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Melo, Andréa Gomes Ribeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104288
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Resumo: |
A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma zoonose causada pelo agente Leishmania infantum. O cão se destaca por seu importante papel na cadeia epidemiológica da doença, porquanto é o principal reservatório urbano da infecção, cuja transmissão é dependente de populações de Lutzomyia longipalpis. A enfermidade é multissistêmica e de patogenia complexa, envolvendo diferentes mecanismos imunológicos. A despeito do grande número de estudos sobre a patogenia e lesões que ocorrem na leishmaniose visceral canina, a fisiopatologia da lesão ocular ainda permanece obscura. O objetivo deste estudo foi detectar a presença de células inflamatórias e de formas amastigotas de L. Infantum pela imuno-histoquímica em olhos de cães experimentalmente infectados via ocular tópica. Constituiu-se um grupo inoculado (GI) composto por sete cães, que receberam a instilação de cultura de Leishmania infantum por via conjuntival, e um grupo controle (GC) composto por três cães, nos quais a instilação tópica foi realizada com solução salina. Após 60 dias, os tecidos oculares foram analisados utilizando-se as técnicas de coloração em Hematoxilina e Eosina (HE) e a reação de imuno-histoquímica pela streptoavidina-peroxidase. A análise histopatológica revelou uma resposta inflamatória com predomínio de plasmócitos e linfócitos, perivasculite, congestão vascular e hiperplasia das células caliciformes em conjuntiva. As glândulas lacrimais da terceira pálpebra apresentaram infiltrado inflamatório com atrofia focal e desorganização do estroma. Formas amastigotas de L. infantum foram observadas através da detecção imuno-histoquímica em 100% das amostras do grupo infectado |