Associação do pico de força e taxa de desenvolvimento de força com a função física e equilíbrio de idosos com e sem a doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Yamada, Patrícia de Aguiar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216469
Resumo: Introdução: Prejuízos na taxa de desenvolvimento de força (TDF) e na capacidade de gerar força máxima estão associados à incapacidade funcional e à maior incidência de quedas em idosos e em indivíduos com doença de Parkinson (DP), acarretando um desafio para o sistema de saúde e sociedade. Avaliar a função muscular e verificar a relação entre a força e a TDF com as alterações de função física e equilíbrio em idosos com e sem DP podem auxiliar a prática clínica, contribuindo para a realização de condutas efetivas para a manutenção e melhora da função física e equilíbrio dessa população. Objetivo: Avaliar a força e a TDF dos extensores de quadril e joelho de idosos com e sem DP e sua relação com a função física e equilíbrio. Material e métodos: 20 idosos com DP (estágio I a III da escala de Hoehn e Yahr) (GDP) e 20 idosos neurologicamente saudáveis (GC) foram submetidos à avaliação do pico de força e TDF; da função física através dos testes SPPB, TUG e velocidade de marcha; do equilíbrio estático e dinâmico em uma plataforma de força; sendo avaliadas ainda no GDP variáveis clínicas como comprometimento motor, estágio da doença e tempo de doença. Resultados: Houve diferença entre os grupos para TDF 200 (p=0,022), função física (SPPB (p=0,004); TUG (p=0,002), velocidade de marcha (p=0,001)) e equilíbrio estático (deslocamento médio-lateral (p=0,001); deslocamento ântero-posterior (p=0,023); área da elipse de confiança (p=0,005)). Durante o equilíbrio estático, houve relação positiva do deslocamento médio-lateral com a TDF 50 e negativa com a TDF 200. Durante o equilíbrio dinâmico, no levantar houve relação positiva da TDF 200 com o deslocamento ântero-posterior; no sentar, houve relações positivas da TDF 200 com a velocidade média de deslocamento e área da elipse de confiança, e da TDF 50 com o deslocamento médio-lateral. O pico de força relacionou-se negativamente com os comprometimentos motores da DP, enquanto o tempo de doença e estágio da doença relacionaram-se negativamente com a TDF 50. Conclusão: Idosos com DP apresentam menor TDF 200, maior limitação na função física e equilíbrio estático, entretanto, em relação ao pico de força, TDF 50 e equilíbrio dinâmico, não foi observada diferenças entre os grupos. Não houve relação da força e TDF com a função física e quando relacionadas a força e TDF com o equilíbrio, houve associação do equilíbrio estático e dinâmico apenas com a TDF. O pico de força relacionou-se apenas com os comprometimentos motores da DP, enquanto o estágio da doença e tempo de doença relacionaram-se com a TDF 50.