Influência dos treinos de força e potência na taxa de desenvolvimento de força, pico de força e mobilidade funcional de idosos com doença de Parkinson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Felipe, Késia Maísa do Amaral
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216963
Resumo: Introdução: Idosos com doença de Parkinson (DP) apresentam menor força e potência muscular, o que compromete a taxa de desenvolvimento de força (TDF), pico de força e consequentemente a mobilidade funcional dessa população. Sendo assim, estabelecer o melhor tipo de treino para melhora dessas variáveis torna-se fundamental. Tal investigação pode fundamentar uma intervenção fisioterapêutica mais efetiva para essa população. Objetivo: analisar a influência do treino de força e potência muscular de membros inferiores na TDF e no pico de força de idosos com DP, tendo como objetivo secundário, a análise da influência desses treinos na mobilidade funcional dessa população. Métodos: 34 idosos de ambos os sexos sem e com DP, classificados entre os estágios de I a III da Escala de Hoehn e Yahr, foram divididos em quatro grupos: grupo controle de treino de força (GCF, n = 8), grupo controle de treino de potência (GCP, n = 9), grupo com DP para treino de força (GDPF, n = 8) e grupo com DP para treino de potência (GDPP, n = 9). Os GCF e GCP foram compostos por idosos sem histórico de doenças neurológicas. Foi realizada a avaliação do pico de força e da TDF nos primeiros 50 e 200 milissegundos. Também foi avaliada a mobilidade funcional por meio dos testes: velocidade de marcha (VM), Timed Up and Go (TUG), Short Physical Performance Battery (SPPB), Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS); pés paralelos e teste de sentar e levantar, os 3 últimos realizados sobre uma plataforma de força. Em seguida, os participantes foram submetidos a um treino de força ou potência muscular para membros inferiores durante oito semanas consecutivas, duas vezes semanais. Após a finalização de todas as sessões, os sujeitos foram reavaliados. Resultados: O teste de ANOVA medidas repetidas apontou diferença significativa de todos os grupos para a mobilidade funcional, pico de força e TDF, independentemente do tipo de treino. Conclusão: Os protocolos de treino de força e potência muscular propostos influenciaram no aumento da TDF, pico de força e mobilidade funcional dos participantes.