Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
FRAGA, Anderson Santos |
Orientador(a): |
CORIOLANO, Maria das Graças Wanderley de Sales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Gerontologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30986
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Resumo: |
A doença de Parkinson, patologia neurodegenerativa que surge com mais frequência a partir dos 60 anos é caracterizada por bradicinesia, rigidez e tremor de repouso, podendo também ocasionar alterações na respiração. Para manutenção ou melhoria desta, sugere-se a fisioterapia. Dificuldades financeiras e de locomoção podem dificultar o acesso do paciente aos serviços de reabilitação tornando os exercícios domiciliares orientado alvo de interesse. Assim, temos como objetivo avaliar os efeitos de um programa de exercícios de fisioterapia respiratória domiciliar telemonitorado sobre a força muscular, função pulmonar e qualidade de vida em pessoas com Parkinson. Trata-se de um ensaio clínico randomizado controlado aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local. O estudo foi realizado em pacientes de ambos os sexos cadastrados no Programa Pró-Parkinson do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco e que atenderam aos critérios: DP idiopática entre os estágios leve a moderado-grave, sem alterações hemodinâmicas. Para avaliação da força muscular respiratória foi realizada a espirometria, para avaliar a função pulmonar, a manovacuometria e para avaliar a qualidade de vida, o Questionário de Qualidade de Vida 39. Foram randomizados 49 participantes, os quais foram divididos em grupo intervenção e grupo controle. Durante três meses foi realizado um protocolo de intervenção de fisioterapia respiratória domiciliar telemonitorado semanalmente que consistia em padrão ventilatório seletivo, calistenia e inspirômetro de incentivo. Para análise estatística foi realizado teste T através do programa BioEstat 5.0 com P<0.05. Foi observado aumento significativo na força muscular inspiratória e no pico de fluxo expiratório (análise intergrupo, P<0,0009 e P=0,04, respectivamente). Na análise intragrupo houve um aumento significativo da força muscular respiratória no grupo intervenção (P<0,05) vs nenhuma diferença no grupo controle. Na função pulmonar houve melhora significativa no grupo intervenção (P<0,05) vs piora ou nenhuma diferença no grupo controle. Com relação à qualidade de vida não foram observadas diferenças significativas na análise intergrupo, porém o grupo controle apresentou piora significativa da qualidade de vida (P<0,01). Houve melhora significativa na força muscular respiratória, função pulmonar e qualidade de vida dos pacientes. Outros ensaios clínicos controlados poderão corroborar o efeito de programas de reabilitação acessíveis e de baixo custo baseados em exercícios respiratórios domiciliares orientados e telemonitorados. |