Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Vasques, Cristina Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93460
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Resumo: |
Esta Dissertação de Mestrado tem por objetivo apontar a importância e a abrangência da intertextualidade na obra Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Buscou-se esboçar os resultados de um enfoque primordialmente literário sobre a obra sem, contudo, desprezar a vocação pedagógica intrínseca da literatura infantil. Para chegar à intertextualidade, foi necessário, num primeiro momento, discorrer sobre Lobato e sobre as características da literatura infantil, bem como sobre a questão pedagógico-literária que esse gênero suscita. Depois, buscou-se colocar a forma pela qual se deu o surgimento da obra em estudo, apontando para o seu ineditismo e para a revolução que provocou, em termos literários e sócio-culturais brasileiros. Buscou-se a conceituação do maravilhoso e, a partir dela, a caracterização do maravilhoso lobatiano, entremeado com a realidade rural paulista de sua época, maravilhoso do conto artístico, de acordo com a definição de Zipes (1999, p. 18), que assume e desenvolve a narrativa em Reinações de Narizinho, assim como também se desenrola na narrativa. A utilização do maravilhoso do conto artístico é primordial para instituir e justificar a intertextualidade que traz, para dentro da obra lobatiana, desde as raízes e de grande parte do percurso da humanidade, a mitologia, a oralidade e o folclore, a filosofia, a literatura, diferentes tradições, valores e possibilidades culturais e os avanços da ciência e da tecnologia. O ciclo sucessivo que faz girar o real, o maravilhoso e o intertextual forma um amálgama que possibilita a união de tempos e espaços diversos da humanidade, reais e maravilhosos, e termina por remeter personagens e leitores de volta à realidade: à oralidade, ao livro, às histórias em quadrinhos, ao cinema e à televisão. |