Positividade em série: a plataforma de streaming no combate à discriminação ao PVHIV
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255428 https://lattes.cnpq.br/7039952089287166 |
Resumo: | O estudo tem por objetivo analisar a representatividade positiva da pessoa vivendo com HIV (PVHIV) nas séries distribuídas pela plataforma de streaming Netflix, a partir de uma elaboração de uma matriz de positividade. Estabeleceu-se como problemática central o emprego de séries como instrumento de representatividade, uma vez que impacta o espectador e gera sentimento de pertencimento à sociedade nas PVHIV, compartilhando conhecimento acerca do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), difundindo os Direitos Humanos (DH) e humanizando as pessoas soropositivas a partir da representação da condição de vida destes indivíduos no cenário contemporâneo. A construção das categorias de análise das séries fundamenta-se nos autores Marconi José Pimentel Pequeno (2016), Patrick Charaudeau (2014), Jean-Claude Abric (2000), Roland Barthes (2008), Bordwell e Thompson (2013). A metodologia utilizada prioriza a Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (2016), avaliando-se como corpus do estudo, aspectos de duas séries distribuídas pela plataforma Netflix, a saber: 1- Elite, 2018 a 2022, criada por Carlos Montero e Darío Madrona, idioma original espanhol. 2- Sex Education, 2019 a 2022, criada por Laurie Nunn. A escolha destas considerou, principalmente, o caráter tecnológico (LATOUR, 2012) de distribuição das plataformas e a ambientação destas no contexto temporal posterior a 2016, ano em que se consolidou o conhecimento acerca do Indetectável = Intransmissível (I=I), (UNAIDS, 2018), com personagem de PVHIV que não é representada como pessoa doente. Todas as produções relacionadas acima apresentam contexto em que é debatida a temática HIV e/ou introduzem personagens na condição de PVHIV. A pesquisa foi desenvolvida com foco em atender uma das demandas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), o qual visa enfrentar os desafios ambientais, políticos e econômicos mais urgentes no mundo, como acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz e prosperidade (ONU, 2021). Dentre os ODS, relacionam-se diretamente com o tema proposto deste projeto: saúde e bem-estar, educação de qualidade e redução das desigualdades, fundamentais para mitigar a dificuldade enfrentada pela PVHIV, que é expurgada, tanto do convívio social, como afetivo e profissional por ausência de informação e preconceito. |