Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Alexandre Marcelo Taddei |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216958
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Resumo: |
Nascido por volta de 1583, Miyamoto Musashi se tornou uma figura de grande expressão da história japonesa, contribuindo com obras literárias, esculturas, projetos arquitetônicos, além de ser um dos maiores nomes japoneses da pintura em nanquim. Sua imagem foi explorada nas mais variadas mídias, que tendem a orbitar uma obra em especial: Musashi (1935-1939), romance escrito por Eiji Yoshikawa (1892-1962). O romance teve grande reflexo no processo de construção da identidade do Japão nos pós Primeira Guerra, bem como na maneira como o ocidente viria a idealizar aquela cultura. Em nosso trabalho, objetivamos demonstrar que a narrativa apresenta um hibridismo de gêneros, ao explorar elementos formais e estéticos próprios do modelo do romance histórico clássico e do romance de folhetim. Predomina, no entanto, o retorno aos elementos realistas da narrativa histórica do século XIX. Outrossim, analisamos a construção do protagonista do romance, demonstrando que Musashi se apresenta como um personagem híbrido, que reúne características do protagonista típico scottiano, do herói popular folhetinesco, assim como atributos que o aproximam dos heróis míticos. Contamos com o apoio teórico de Lukács (2011), Meyer (2005), Eco (1991) e Esteves (2010), dentre outros autores. |