Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Nairana Abadia do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180222
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo analisar as condições e relações de trabalho dos profissionais de saúde do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro a partir da gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Historicamente no Brasil a política pública de saúde se constitui na disputa entre o público e o privado, ambos com projetos distintos para à assistência e gestão da saúde. Nos últimos anos com o aprofundamento do ideário neoliberal nota-se uma série de mudanças no âmbito da política pública de saúde, em especial no que se refere à gestão, com a transferência da gestão do setor público para o setor privado. Essa transferência para o setor privado é justificada com o discurso de ineficiência do Estado na prestação de serviços, e eficácia e qualidade do setor privado para gerir estes. Essa privatização dos serviços públicos de saúde é um dos elementos que faz parte do pacote de contrarreforma do Estado, e rebate diretamente no processo de trabalho dos trabalhadores. Este estudo utilizou-se da pesquisa documental, bibliográfica e de campo, através de entrevistas semi-estruturadas, respaldando-se no materialismo histórico dialético com a apreensão das mediações necessárias para análise de totalidade. O resultado do estudo apontou que a gestão da Ebserh implicou diretamente no processo de trabalho dos trabalhadores inseridos neste cenário, trazendo inúmeras consequências, como: ausência de recursos humanos e físicos, fragmentação das relações sociais de trabalho e na oferta de assistência à saúde da população e implicação nas condições de trabalho. Destaca-se ainda que nem todos os profissionais entrevistados possuem uma apreensão acerca desse novo modelo privatizante de gestão. |