Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Carvalho Júnior, Araré de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182059
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Resumo: |
A reestruturação que o ensino superior privado vem experimentado nos últimos anos impactou nas instituições criadas pós 1968 e 1996. Os paradigmas da gestão flexível foram introduzidos no mercado educacional “graças” a entrada do capital especulativo, representado pelos grandes conglomerados do setor. As instituições “locais” e as fundações, tiveram que promover uma reengenharia nas instituições para concorrer nesse mercado. Essas mudanças afetaram sobre maneira o trabalho do docente, que viu seus ganhos minorados, e suas condições de trabalhos precarizadas, além é claro de conviverem com o medo constante da demissão, fruto da instabilidade do negócio da educação. O adoecimento, que seria resultado esperado do aviltamento das condições de trabalho, no entanto, não são expressos no número de absenteísmo no setor. Isso em razão da privatização do sofrimento, etos requerido do docente pelo ramo da educação privada. Essa privatização do sofrimento é a forma de permanecer em atividade num setor que valoriza o discurso gerencialista da proatividade e resiliência. A privatização do sofrimento é expressa através do silenciamento dos docentes, que mesmo em face de precarização e rebaixamento do trabalho e das condições de vida, se resignam as condições laborativas apresentadas. |