Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Brabo, Alexandre Minetto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216164
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Resumo: |
Introdução: O início de terapia renal substitutiva (TRS) de modo não planejado em portadores de doença renal crônica (DRC) é situação frequente mundialmente. Ao se comparar métodos de TRS neste cenário, a diálise peritoneal (DP) tem se evidenciado como opção terapêutica quando comparada à hemodiálise (HD). Na TRS planejada, os custos da DP são inferiores aos da HD, porém a literatura carece destas análises quando o início é urgente. Objetivo: Avaliar clínica e economicamente, na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS), a estratégia de iniciar a TRS de forma não planejada em pacientes do HC-FMB no primeiro ano de terapia ambulatorial. Metodologia: Análise econômica através de dados primários de pacientes incidentes em DP e HD não planejada no HC-FMB entre 01º de janeiro de 2016 a 01º de janeiro de 2018, com seguimento de doze meses a partir do início da diálise ambulatorial. A coleta de dados de custos ocorreu durante o acompanhamento, diretamente dos prontuários médicos, computando tempo e sessões de terapia dialítica, utilização de medicações de alto custo, procedimentos em acessos dialíticos e eventos ocorridos, possibilitando a estimativa de custos pelos valores repassados pelo SUS durante período em diálise. A análise foi por intenção de tratamento e realizada nos softwares SAS para Windows, Stata, Statistical Software e Microsoft Office 2013. Na análise econômica, utilizou-se método de bootstrapping e construção de plano e curva de custo-efetividade incremental Resultados: Ao final de um ano, não houve diferenças entre aspectos clínicos e econômicos ao iniciar a TRS de maneira não planejada por DP e HD. A razão de custo-efetividade incremental foi de R$ 31.517,05. Em todos os cenários avaliados, a DP apresentou razões de custo-efetividade incrementais aceitáveis. Conclusão: DP é opção viável de TRS de início urgente, com desfechos e custos semelhantes à HD |