Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Schreider, Alyne
 |
Orientador(a): |
Fernandes, Natália Maria da Silva
 |
Banca de defesa: |
Ezequiel , Danielle Guedes Andrade
,
Suassuna, Paulo Giovanni de Albuquerque
,
Dalamura, Luciana dos Santos Tirapani
,
Bastos, Marcus Gomes
 |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira
|
Departamento: |
Faculdade de Medicina
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11788
|
Resumo: |
Os assuntos da saúde, principalmente aqueles sobre o financiamento de suas ações e serviços, despertam grandes preocupações nos mais diversos segmentos da sociedade. A Sociedade Internacional de Nefrologia enfatiza que a doença renal crônica afeta 850 milhões de pessoas no mundo. Se não for abordada, projeta-se que até 2040 seja a quinta causa mais comum de anos de vida perdidos. O gasto anual estimado com Terapia Renal Substitutiva no Brasil é de 2,2 bilhões de reais. O objetivo do estudo foi avaliar o custeio por absorção da diálise peritoneal (DP) e hemodiálise (HD) sob o ponto de vista do prestador de serviço e comparar com o repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Saúde Suplementar (SS). Realizou-se um estudo, sob a perspectiva do prestador de serviço no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2016 em uma unidade privada que fornece serviços de HD e DP para os dois sistemas de saúde. As variáveis analisadas foram: ativo permanente, despesas com pessoal, materiais médicos, despesas tributárias, encargos trabalhistas. Os dados foram dispostos em planilhas de Excel e realizada uma análise utilizando o método Matriz Insumo Produto. Foram realizadas 27.666 sessões de HD em 2013, 26.601 em 2014, 27.829 em 2015 e 28.525 em 2016. Observou-se 264 pacientes em DP em 2013, 348 em 2014, 372 em 2015 e 300 em 2016. O custo médio teórico para o prestador de serviço foi: sessão de HD na sala para pacientes com hepatite B (R$981,10), para soronegativos ( R$197,99), para soropositivos com hepatite C (R$238,30) e para DP (R$3260,93) mensal. Comparado ao repasse do SUS, notou-se que para pacientes com hepatite B houve uma diferença de -269,7%, soronegativos - 2,0%, soropositivos para hepatite C +10,2% e para DP -29,8%. Comparando com o repasse da SS para pacientes com hepatite B foi de -50,2%, soronegativos +56,27%, soropositivos para hepatite C +64,54% e para DP +48,26%. Concluiu-se que, quando avaliado o custo da terapia dialítica sob a perspectiva do prestador de serviço relacionado ao repasse do SUS observa-se que, percentualmente, há um constrangimento do custo tanto na HD quanto na DP. |