Infecção leptospírica em cães: estudo sorológico, bioquímico e molecular, e avalização de fatores de risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Zadra, Vivian Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150569
Resumo: A leptospirose figura entre as principais zoonoses em todo o mundo. Os animais domésticos e silvestres são elos fundamentais na cadeia de transmissão do patógeno para os seres humanos. Dentre os animais domésticos, o cão é reconhecido como importante fonte de infecção em áreas urbanas, representando sério problema de saúde pública. Mesmo imunizados, os cães podem eliminar leptospiras na urina durante longos períodos. O contato com água ou solo contaminado pela urina destes animais constitui importante via de transmissão o humano. O objetivo desse trabalho foi avaliar 318 cães portadores assintomáticos para o gênero Leptospira spp. em amostras obtidas do HV da FMVZ, do canil municipal e de cães domiciliados no munícipio de Botucatu – SP pelas técnicas de soroaglutinação microscópica (SAM), reação em cadeia da polímerase (PCR) para Leptospira spp, e avaliação bioquímica. Aplicou-se também um questionário epidemiológico para avaliação dos fatores de risco da doença no município. Os sorovares mais prevalentes foram NUP 50%, Gryppotyphosa 42%, Copenhageni 52%, Icterohaemorrhagiae 42%, observando-se uma prevalência de 42,77% de sororeagentes. Não foram encontradas amostras positivas pela técnica de PCR. O fator de risco estatisticamente significante foi a variável zona urbana, sendo mais prevalente os animais sororreagentes provenientes dos bairros da zona sul e oeste do município de Botucatu - SP. Conclui-se que a bactéria leptospira está circulante nos cães assintomáticos avaliados, podendo-se dispersar a bactéria para outros animais e inclusive para os humanos.