Frequência de cães sorologicamente reagentes para leptospirose na área territorial urbana do município de Botucatu - SP, e a sua correlação com os fatores predisponentes ambientais de criação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Lopes, Ana Lúcia Scarelli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99384
Resumo: Durante a 33.a campanha de vacinação anti-rábica em cães, em 2001, no município de Botucatu-SP, foram colhidas mil amostras de sangue, em vinte postos representativos de quarenta postos, distribuídos geográfica e homogeneamente na área territorial urbana de Botucatu-SP. As amostras foram submetidas ao exame de soroaglutinação microscópica (SAM) aplicada à leptospirose, utilizando como antígeno, para tal, 24 sorovares de leptospira. A freqüência de 17,9% de ocorrência de Leptospira spp. em cães foi correlacionada com um inquérito realizado com os proprietários dos animais, para determinar alguns fatores de risco à leptospirose canina. A análise estatística apontou significância na correlação entre animais soropositivos e aqueles que tinham contato com roedores e animais que tinham acesso à rua. Já na correlação entre animais de residências não ligadas à rede pública de esgoto e a soropositividade não foi observado significância estatística. Os títulos detectados na prova de aglutinação microscópica variaram entre 1:100 e 1:12800. Foram detectados anticorpos contra os sorovares castellonis (28,68%), autumnalis (19,12%), pyrogenes (17,65%), icterohaemorrhagiae (11,03%), canicola (9,56%), australis (4,41%), shermani (3,68%), copenhageni (1,47%), grippotyphosa (1,47%), brasiliensis (0,73%), butembo (0,73%), panama (0,73%) e wolffi (0,73%). Os resultados mostram a diversidade de sorovares envolvidos na epidemiologia da leptospirose canina, bem como fatores de riscos aos quais cães estão expostos, servindo dessa maneira como alerta ao risco de infecção humana.