Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Assis, José Felipe Vaz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202502
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Resumo: |
Por meio da produção e circulação noticiosa, o jornalismo atua enquanto construtor da realidade e, fazendo uso de representações que utiliza em suas narrativas, imputa identidades aos sujeitos. Partindo do pressuposto de uma relação negocial e constante na formação identitária, as concepções que os meios de comunicação veiculam fazem parte de uma gama de fatores contribuintes na composição tanto do “Eu” quanto do “Outro”. A presente pesquisa procura identificar qual a identidade atribuída aos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e outras identidades não normativas) em um período onde assuntos relacionados a tais indivíduos encontram-se em evidência na mídia, isto é, durante a realização da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, já considerada como o maior evento do mundo nesta categoria. Desse modo, o objetivo é compreender de que maneira a mídia mobilizou e foi mobilizada no decorrer do evento através de temáticas que permeiam esses sujeitos. Utilizando a hermenêutica de profundidade, enquanto método, e a análise de conteúdo, enquanto técnica, foram selecionadas seis datas de referência agrupadas aos pares (1997 e 1998; 2007 e 2008; 2016 e 2017) ao longo dos 21 anos de realização da Parada, tendo a finalidade de identificar as notícias publicadas nos sete dias anteriores, no dia do evento e nos sete dias posteriores à manifestação e que apresentem como pauta conteúdos sobre o evento ou sobre qualquer outro assunto relacionado aos LGBTs. Desse modo, foram encontrados 282 textos, que foram analisados de acordo com quatro categorias principais, sendo elas: a) assunto; b) temática; c) referência ao sujeito e d) fontes. Através de tais unidades de análise, buscou-se verificar se outros assuntos foram publicados em decorrência da Parada e quais elementos simbólicos contribuíram na delimitação de identidades a esses indivíduos. Os resultados mostraram uma variabilidade identitária em tais representações nos anos analisados em decorrência de elementos contextuais, seja pelas temáticas que são pauta do jornal ao se utilizar de tais indivíduos nas narrativas jornalísticas, seja pelo uso desses sujeitos como fonte na construção da narrativa jornalística ou mesmo ao referenciá-los nos textos, apresentando-os (ou não) enquanto personagens das notícias, condicionando tais representações aos aspectos relacionados a componentes edificados social e historicamente. |