Signo da diversidade: narrativa e compreensão jornalística com pessoas LGBT

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Gonçalves, Gean Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-07112017-152204/
Resumo: Os embates em torno das opressões de gênero e as questões relativas à dignidade humana de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e [homens e mulheres] transexuais (LGBT) têm redefinido os comportamentos e os diálogos sociais no contemporâneo. Nas últimas décadas, narrativas jornalísticas captam com maior intensidade o caráter humano, público e político das questões de diversidade sexual e de gênero. Todavia, é perceptível a dificuldade que jornalistas encontram para tecer relações com pessoas LGBT em virtude do aparato cultural de gênero que carregam, mas não só. Nesse contexto é que esta dissertação ensaia uma compreensão em torno do papel do jornalista (o mediador social) em tecer caminhos de compreensão, de solidariedade e de reconhecimento para com o Outro, em especial com a população LGBT. Desenvolve-se uma análise cultural da narrativa de três livros-reportagem escritos por jornalistas brasileiras: O Nascimento de Joicy, de Fabiana Moraes; Muito Prazer - Vozes da Diversidade, de Karla Lima e Entre a Cruz e o Arco-íris, de Marília de Camargo César. No eixo teórico-metodológico, inclui-se um diálogo com autoras e autores de gênero e sexualidade, principalmente com as ideias da Teoria Queer. Atravessa-se ainda contribuições da complexidade, da sensibilidade e do afeto em Cremilda Medina e outras pensadoras e pensadores da Comunicação. Por fim, ouve-se as jornalistas-autoras e elabora-se noções de alteridade, que podem vir a ser um caminho possível de encantamento, de descoberta, de curiosidade e, acima de tudo, de respeito com o Outro.