Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Geminiano, Rilane Silva Reverdito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255500
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Resumo: |
A discussão sobre o destino dos povos originários e as questões de escolarização se centrou em empreendimentos que não eram palpáveis para as comunidades indígenas, que almejavam o estabelecimento de um sistema de ensino público de qualidade, bem como a oferta de cursos de pós-graduação. O intuito continua, mas houve uma mudança de pauta: atualmente, os esforços estão voltados para as intervenções/ações deles (acadêmicos indígenas com suas respectivas comunidades) sobre o sistema de ensino, a fim de averiguar de que forma tal instância tem se efetivado nas escolas indígenas após a promulgação dos direitos assegurados em lei. Diante disso, esta tese busca conhecer a Educação Escolar Indígena desejada, necessária, específica, diferenciada, bilíngue e intercultural, a partir de reflexões das dissertações e teses produzidas por acadêmicos indígenas (as novas lideranças políticas) que vêm desenvolvendo pesquisas sobre o sistema educacional intercultural desejado por cada comunidade indígena na contemporaneidade. Os métodos e técnicas para produzir a pesquisa foram baseados em dois princípios metodológicos fundamentais: a pesquisa bibliográfica e a investigação documental. Além disso, foi efetuado um levantamento das legislações específicas, considerando os documentos que regem a educação escolar indígena desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 e suas respectivas leis, portarias, normativas, decretos, diretrizes, além dos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, como a Convenção nº 169, por exemplo. Preliminarmente, destaca-se que as narrativas protagonizadas pelas lideranças, por acadêmicos e por professores indígenas, além da representatividade de expoentes indígenas na atual política dos ministérios governamentais e na câmara dos deputados foram fundamentais para a compreensão do sistema educacional indígena desejado e necessário do ponto de vista dos indígenas, considerando-se os efeitos e as limitações do amparo legal pelo Estado brasileiro. Assim, verifica-se a existência de questões como a legalidade, o engajamento político e a clareza nas ações protagonizadas pelos indígenas para a efetivação de um sistema educacional próprio, intercultural e que atenda as especificidades de cada povo em meio a seu território tradicional, além dos que se situam, inclusive em territórios urbanos. |