Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bertoli, Josefina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216933
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Embora a hormonioterapia adjuvante para o tratamento de câncer de mama (CM) diminua o risco de recidiva e metástase, observam-se efeitos adversos no sistema musculoesquelético. Somado a isso, as mulheres sobreviventes ao câncer de mama (SCM), tendem a passar maior tempo em comportamento sedentário e a apresentarem baixo nível de atividade, com baixa aderência a programas de intervenção com exercício físico. O Método Pilates (MP) poderia ser um meio para mitigar esses efeitos, já que trabalha a flexibilidade, a força e a coordenação motora. OBJETIVO: Verificar o efeito de 24 semanas com o Método Pilates de Solo (MPS) em parâmetros de força muscular dos extensores da coluna, abdutores do ombro, flexores e extensores do quadril, força de preensão manual, flexibilidade dos membros superiores e inferiores, bem como o efeito de uma alta e baixa aderência ao treinamento nesses desfechos, em mulheres em tratamento hormonal com inibidores de aromatase (IAs) e com tamoxifeno (TMX). MÉTODOS: Participaram do estudo 43 mulheres em tratamento hormonal para CM randomizadas e estratificadas por tipo de medicamento (IAs e TMX) em Grupo Pilates (GP) e Grupo Controle (GC). O GP treinou três vezes por semana, com duração de 60 minutos a sessão. O grau de dificuldade dos exercícios e o número de repetições foram incrementados no decorrer das semanas. O GC foi orientado a não realizar treinamento de Pilates durante o estudo ou qualquer treinamento sistematizado que envolvesse ganhos de força e flexibilidade durante o período de intervenção. Esse grupo participou de encontros quinzenais nos quais foram ministrados exercícios de respiração, relaxamento e dinâmicas com enfoque psicológico. As comparações entre os grupos foram realizadas por meio de modelo de equações generalizadas (p-valor <0,05). RESULTADOS: O pico de torque (PT) isométrico dos músculos extensores e flexores, PT concêntrico e excêntrico dos flexores do quadril aumentaram no GP (p-valor<0,05), bem como o trabalho mecânico (TM) concêntrico dos extensores e, o TM concêntrico e excêntrico dos flexores (p-valor<0,05). O tempo para atingir a força máxima (TFmáx) dos músculos abdutores do ombro esquerdo melhorou no GP, bem com a Força Máxima (Fmáx.kg-1) dos abdutores do ombro direito e esquerdo e dos extensores da coluna (p-valor<0,05). O índice de força rápida (IFR.kg-1) dos músculos abdutores do ombro esquerdo aumentou significativamente no GP (p-valor<0,05). A flexibilidade dos membros superiores e inferiores direito e esquerdo aumentou no GP (p-valor<0,05). O TFmáx, a Fmax.kg-1 e o IFR.kg-1 aumentaram tanto para o lado do membro cirúrgico 9 quando para o lado não cirúrgico (p-valor<0,05), já a flexibilidade aumentou para o lado não cirúrgico (p-valor<0,05). O GC não mostrou aumentos para nenhuma das variáveis mensuradas. O grupo de alta aderência melhorou o TFmax dos músculos abdutores do ombro esquerdo e a flexibilidade dos membros superiores e inferiores esquerdo e direito comparado aos valores baseline (p-valor<0,05). O grupo com baixa aderência melhorou o TFmax e o IFR.kg-1 dos músculos abdutores esquerdo, Fmax.kg-1 dos abdutores do ombro direito e extensores da coluna e, o do IFR.kg1 extensores da coluna. Conclusão: o MPS praticado durante 24 semanas, três vezes por semana, com sessões de 60 minutos e com progressão da carga produziu melhoras significativas na maioria dos desfechos de força e, na flexibilidade dos membros superiores e inferiores em SCM em tratamento hormonal. As SCM com baixa aderência ao treinamento melhoraram o PT dos músculos extensores-flexores do quadril, bem como a maioria dos desfechos de força dos membros superiores, enquanto que, as SCM com alta aderência melhoraram todos os desfechos de flexibilidade e algumas variáveis de força dos membros superiores. |