Estudo da pronúncia da nasalização do ditongo ÃO do Português Brasileiro por falantes de Espanhol
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/253475 http://lattes.cnpq.br/7016196524064090 |
Resumo: | A dissertação de mestrado “O estudo da pronúncia da nasalização do ditongo ão do Português Brasileiro por falantes de Espanhol” objetiva analisar a pronúncia de palavras do Português Brasileiro (PB) terminadas com ditongos em [ɐ̃ʊ̯̃̃]. A análise foi feita a partir de gravações realizadas a distância, por meio da plataforma virtual de videoconferências Zoom com falantes nativos de Espanhol de alguns países da América Latina hispânica, estudantes de PB. As gravações supramencionadas foram subdivididas em quatro etapas: apresentação informal, leitura de pequenos textos, leitura de lista de palavras e canto. Após a etapa de gravações, monitorou-se se houve alterações na pronúncia dos participantes – que já estudaram (ou estudam) português em algum momento de suas vidas – em cada contexto de fala. A escolha da nasalidade como objeto de pesquisa se deu pelo fato de ser um tema bastante complexo e polêmico no PB (Bisol, 2013; Cagliari, 1977), como será possível ver ao longo da dissertação. Apesar da complexidade e dos inúmeros estudos da nasalidade em PB, no sistema fonológico do Espanhol esse aspecto não carrega tal enredamento científico. Por isso, diferentemente do que acontece no Português, a nasalidade em Espanhol não é alvo de estudos diversos em relação à interpretação de sua estrutura. Essa afirmação pode ser corroborada por estudiosos como Quilis e Fernández (1975), Martins (2000), Quilis (2007), entre outros autores da área que discorrem sobre a questão de que em Espanhol há apenas a nasalização fonética não distintiva, provinda de variações naturais da pronúncia. Por conta disso, buscou-se analisar as adaptações que os participantes da pesquisa fizeram ao pronunciar ditongos nasais terminados em [ɐ̃ʊ̯̃̃] do PB, usando como base múltiplos trabalhos importantes para a área de Linguística Aplicada, fonética e Fonologia. |